Termina após 13 horas depoimento de PMs do caso Juan no Rio

Juan, 11 anos, o irmão dele, Wesley, 14, e Wanderson de Assis, 19, foram baleados durante o tiroteio na favela em Nova Iguaçu (RJ)

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Por Ricardo Valota
Atualização:

SÃO PAULO - O depoimento dos 11 policiais militares, investigados no caso do desaparecimento do menino Juan Moraes, de 11 anos, em Nova Iguaçu (RJ), durou cerca de 13 horas e terminou nesta madrugada de quarta-feira, 6, na Divisão de Homicídios (DH) da Baixada Fluminense, em Belford Roxo (RJ).

 

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Lotados no Batalhão de Mesquita, os policiais chegaram no departamento especializado por volta das 13 horas de segunda-feira, 5. O menino Juan Moraes, de 11 anos, está sumido desde o dia 20 de junho, após uma operação policia na Favela Danon, em Nova Iguaçu (RJ).

 

Além dos quatro PMs que participaram de um confronto com supostos traficantes, outros sete que estavam a cerca de dois quilômetros do local da operação também foram ouvidos. Os quatro que estavam na operação foram afastados das ruas. Segundo a polícia, os 11 PMs ocupavam um total de cinco viaturas, já periciadas pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli.

 

Os dados de GPS dos cinco carros já estão com a Polícia Civil. Por volta das 2 horas desta quarta-feira, 6, os últimos PMs ouvidos deixaram a delegacia em carros descaracterizados. O delegado Ricardo Barboza de Souza não revelou o teor dos depoimentos. Juan, o irmão dele, Wesley, de 14 anos, e Wanderson dos Santos de Assis, de 19, foram baleados durante a troca de tiros. Juan vinha da casa de um amigo com o irmão quando ocorreu o confronto.

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