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Por Redação
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 Foto: Estadão

As pessoas mais velhas ainda se lembram: carnaval antigamente era sinônimo de corso, marchinha, fantasia de pierrô ou colombina, confete, serpentina e - não podia faltar - um bom frasco de lança-perfume. Formado por uma mistura de éter, clorofórmio, cloreto de etila e essência, o líquido frio e perfumado começou a ser vendido no Rio de Janeiro em 1906 e logo ganhou milhares de fãs, que adoravam esguichá-lo em quem passava. Como se pode ver na foto acima, até as crianças se esbaldavam na brincadeira.

  Foto: Estadão

No início, era fabricado apenas pela Rodo Suíça, numa embalagem de vidro que quebrava facilmente.Em 1926, surgiu o Rodo Metálico, versão em frasco de alumínio, até hoje disputada por colecionadores. O sucesso entre os foliões fez outras marcas aparecerem Brasil afora. Em 1927, o consumo do produto já atingia 40 toneladas, segundo a imprensa carioca.

 Foto: Estadão

 

Por essa época, jornais começaram a noticiar que a brincadeira romântica estava dando lugar a um hábito perigoso: aspirar o líquido do frasco para obter uma sensação que ia do entorpecimento à euforia. Após casos de morte por parada cardíaca, o lança-perfume foi proibido no Brasil em 1961 por decreto do então presidente Jânio Quadros. E assim continua até hoje.

 Foto: Estadão

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No post Carnaval de antigamente, você pode encontrar mais fotos da folia do começo do século passado. E, se tiver alguma fotografia antiga em casa e quiser vê-la publicada no blog, basta enviá-la para o e-mail blogalbumderetratos@gmail.com. O envio já implica autorização para publicação.

Você também pode ver outras imagens do País no século passado no livro Álbum de Retratos - Photographias Brazileiras (Editora TrezMarias, 320 páginas), escrito pelos autores deste blog.

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