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Memória, preservação e acervos

A Grande Revolução Americana do século XX

A crescente agitação no México era notícia na edição do Estado de 09 de março de 1911.

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Por Leticia Bragaglia
Atualização:
 Foto: Estadão

As páginas do noticiário internacional traziam telegramas falando sobre a  repercussão internacional dos conflitos entre forças populares e governistas naquela República.

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O maior número de telegramas vinham dos Estados Unidos e da Inglaterra, tanto neles, como na nota- retirada da coluna Notas &Informações-  aqui reproduzida,  fica clara a preocupação das potências  com a situação do país, caso as forças do governo mexicano não consigam manter a ordem em seu território.

As notas questionavam se o governo de Porfírio Diaz teria capacidade de proteger cidadãos e propriedades estrangeiras. E discutia as ações militares que caberiam às potências, caso o México caísse na anarquia.

Notícias  como esta  foram  frequentes durante toda a década de 10. O Estado levou aos seus leitores relatos atualizados sobre a luta que engolfou o México, e que hoje é conhecida como a Revolução Mexicana.

A cobertura do jornal manteve-se atenta aos diferentes caminhos tomados pela Revolução.Em suas páginas encontramos narrativas que revelam como um movimento popular contra a despótica ditadura de Diaz deflagrou numa sanguinolenta guerra civil; como a Revolução Mexicana incorporou os mais diversos ideais políticos de sua época;  como, ao longo de seus 10 anos de combates, se deu a ascensão de seus diferentes líderes- do civil e liberal Francisco Madero aos rebeldes e foras da lei Pancho Villa e Emílio Zapata.

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As páginas do Estado nos revelam particularidades desta Revolução, que é símbolo e reflexo das diferentes correntes políticas que marcaram o século XX.

Pesquisa e Texto: Lizbeth BatistaSiga o Arquivo Estadão: Twitter@arquivo_estadao e Facebook/arquivoestadao

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