Em julho de 1967, o Estadão publicava a decisão do parlamento inglês de regulamentar o aborto em casos de risco de saúde para a mãe ou possibilidade de a criança nascer "defeituosa", termo usado à época.
O Estado de S. Paulo - 15/7/1967
No mesmo ano, poucos meses antes, o enviado especial Lenildo Tabosa Pessoa informava sobre as divergências sobre o aborto nos debates da VII Conferência Internacional de Planificação da Família, em Santiago do Chile.
O Estado de S. Paulo - 14/4/1967
Cinco anos antes, um caso rumoroso era destaque: o casal Finkbine viajava dos Estados Unidos à Suécia para realizar um aborto legal. A alegação do casal era de que a mãe havia tomado a substância thalidomida, que causa má formação do feto. Como a prática não era permitida nos Estados Unidos, o casal decidiu ir para o país europeu.
O Estado de S. Paulo - 5/8/1962
Ao noticiar a regulamentação do aborto na Itália, em 1978, o Estadão informava que o Partido Democrata Cristão (PDC), de orientação católica, preferiu aprovar a lei por considerar que era melhor uma legislação regulamentadora do que a prática sem qualquer limite.
O Estado de S. Paulo - 15/4/1978
Pesquisa e Texto: Carlos Eduardo Entini e Edmundo LeiteSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo | facebook/arquivoestadao | Instagram