rosesaconi
23 de março de 2011 | 14h15
Num tempo em que não faltavam concorrentes do mais alto quilate, ela era considerada a mulher mais bela do mundo. Contar com Liz Taylor, que morreu hoje aos 79 anos, no casting de um filme já era sinômino de sucesso. Milhões de pessoas foram ao cinema apenas para vê-la. “Ela é mais importante que o cinema e a própria equipe”, dizia o crítico Flávio Marcio no Jornal da Tarde, em 1967 .
O texto sobre o lançamento de Quem tem medo de Viginia Wolf? dava uma dimensão so que a atriz representava na época: “Porque ela se chama Elizabeth Taylor e seu nome foi educado por Hollywood para o ofício coletivo da paixão”.
Sob a ótica da beleza estonteante, o perfil continuava: “Ela não tem direito de viver a vida, porque o momento não lhe pertence: aos belos, o culto impões uma urgência do eterno, seus momentos são propriedades da história… Mas a Elizabeth Taylor que nós conhecemos não é a Elizaberh Taylor de verdade. A prova está em Quem tem medo de Virginia Woolf, uma tentativa de libertação tão comovente quanto o suicídio de Marilyn Monroe. Este século sacrifica os belos, seus ídolos de carne e sangue, como uma oferenda a si mesmo.”
A carreira de Liz Taylor no cinema começou em 1942. Participou de 70 filmes e foi duas vezes premiada com o Oscar de melhor atriz, em 196o com Disque Butterfiel 8; e em 1966 . Além desses, a atriz protagonizou clássicos como Cleópatra, Assim Caminha a Humanidade e De Repente, no Último Verão.
Relembre a carreira e a vida de Liz nas páginas do Estado e JT
Os anunciantes sabiam que todas as mulheres queriam ser Liz…
Lançamento de Cleópatra, o primeiro filme que atuou ao lado de Richard Burton
Elizabeth Taylor casou-se oito vezes, mas sempre afirmou que o grande amor de sua vida havia sido Richard Burton, com quem viveu uma relação tumultuada durante 20 anos.
Oscar de melhor atriz no papel de Martha, em Quem tem medo de Virgínia Woolf?
Em 1981 estreia na Broadway, atuando em The Little Foxes
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