Lizbeth Batista
19 de janeiro de 2012 | 07h50
Jornal da Tarde – 10/5/1974
Foi numa manhã de terça que o Brasil perdeu Elis Regina. Aos 36 anos de idade, ela sofreu uma parada cárdio-respiratório, provocada por uma mistura letal de álcool e cocaína, e não resistiu.
Dona de uma voz poderosa, de uma presença de palco solar e de uma interpretação comovente que transbordava de sentimento, é ícone inquestionável e lenda.
No aniversário de sua morte, as páginas do jornal remontam alguns dos momentos memoráveis da sua carreira e trazem curiosidades, confessadas em entrevistas, como seus gostos e desgostos da famosa apimentada, de sorriso largo e gargalhada viva, que virava os olhos quando brava.
Jornal da Tarde, 03/10/1975
O Estado de S.Paulo – 20/9/1980
Jornal da Tarde – 19/7/1981
A notícia da morte da Pimentinha – apelido carinhoso que a cantora gaúcha recebeu por sua personalidade forte, traço evidente em suas entrevistas – deixou o país perplexo e de luto.
O Estado registrou esse momento de comoção e pesar. O Brasil parou e, como em romaria, prestou homenagem à cantora. Milhares de fãs seguiram o corpo de Elis em carreata pela cidade de São Paulo.
Em São Paulo, milhares de pessoas vão ao velório da cantora Elis Regina, no Teatro Bandeirantes, 19/01/1982.
O sorriso largo, mas tímido, de Elis Regina durante uma entrevista
Arquivo/AE
Pesquisa e Texto: Lizbeth Batista
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