Lizbeth Batista
07 de maio de 2011 | 09h43
Foto: Arquivo OESP
Ruy Barbosa, o Águia de Haia, e uma das mentes mais brilhantes de seu tempo, não julgava-se em 1911, por falta de tempo, em condicoes de continuar a exercer a presidência da Academia Brasileira de Letras. Em carta, renunciou ao seu posto junto aos imortais, como mostra a notícia na capa do Estado de 07 de maio. A renúncia não foi aceita pelos membros da Academia, e ele permaneceu na presidência da instituição até 1919.
Domingo, 07 de maio de 1911
Na sua carta de renuncia, o ilustre sócio fundador alegava que suas outras atividades – era Senador da República e também escrevia para órgãos de imprensa – não permitiam que ele empregasse o devido tempo às funções de presidente da Academia.
Ruy Barbosa era um líder político ativo. Exercia uma oposição vigilante, sempre atento aos desvios de conduta, e aos crimes cometidos pelos homens públicos do país. Denunciando, no Senado e na imprensa, as arbitrariedades do governo Hermes.
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Pesquisa e Texto: Lizbeth Batista
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