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Memória, preservação e acervos

Há cem anos, Academia recusava renúncia de Ruy Barbosa

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Por Leticia Bragaglia
Atualização:

Foto: Arquivo OESP

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Ruy Barbosa, o Águia de Haia, e uma das  mentes mais brilhantes  de seu tempo, não julgava-seem 1911, por falta de tempo, em condicoes de continuar a exercer a presidência da Academia Brasileira de Letras. Em carta,  renunciou ao seu posto junto aos imortais, como mostra a notícia na capa do Estado de 07 de maio.A renúncia não foi aceita pelos membros da Academia, e ele permaneceu na presidência  da instituição até 1919.

Domingo, 07 de maio de 1911

 Foto: Estadão

Na sua carta de renuncia, o ilustre sócio fundador alegava que suas outras atividades - era Senador da República e também escrevia para órgãos de imprensa - não permitiam que ele empregasse o devido tempo às funções de presidente da Academia.

Ruy Barbosa era um líder político ativo. Exercia uma oposição vigilante, sempre atento aos desvios de conduta, e aos crimes cometidos pelos homens públicos do país. Denunciando, no Senado e na imprensa, as arbitrariedades do governo Hermes.

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A "Oração aos Moços", de Rui Barbosa: 90 anos

Pesquisa e Texto: Lizbeth BatistaSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo e facebook/arquivoestadao

 

 

 

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