Foto do(a) blog

Memória, preservação e acervos

Hoovervilles, as favelas da Grande Depressão americana

 

PUBLICIDADE

Por Leticia Bragaglia
Atualização:

Pinella Hope, (2012) e Hooverville, em Bakersfield (anos 30) Fotos: BBC e Library of Congress

PUBLICIDADE

Imagens de acampamentos de sem-teto mostram uma das faces mais perversas da crise econômica nos Estados Unidos. Números e gráficos descendentes apontando o altíssimo índice de desemprego na América hoje. Quando a crise se agrava, a dificuldade de famílias em manterem-se economicamente ativas está entre os resultados matematicamente aguardados. Mas nada é tão tangível quanto uma imagem.

Nem tudo sempre foi verde no horizonte de Tio Sam. Está não é a primeira crise econômica que se abate sobre os Estados Unidos, tão pouco é a primeira a criar imagens que afrontam o ideal americano.

Durante a Grande Depressão, nos anos 30, as Hoovervilles, também  afrontavam Tio Sam, que sem dúvida, ficou tentado à ocultar a visão com sua cartola.

Na percepção do eleitor americano foi exatamente o que Hoover fez. Por isso, seu nome ficou, de forma indelével, ligado a estes ajuntamentos dos desprovidos de moradia que floresciam durante os árduos anos de crise.

Publicidade

Quem compreendeu que a América não aceitaria quem virasse seus olhos a ela foi Roosevelt. Construiu uma plataforma eleitoral na qual prometia alçar dessas condições degradantes as milhares de famílias americanas sem um lar, sem trabalho. Elegeu-se presidente em 1932.

No site da Biblioteca do Congresso Americano, uma galeria de imagens  mostra como essas favelas cresceram por todo o país. Foto: Estadão

Pesquisa e texto: Lizbeth Batista Siga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo e facebook/arquivoestadao

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.