O movimento revolucionário ganhava força e a cada dia mais pessoas aderiam à sua causa, enquanto o isolamento do Império tornava-se evidente.
Diferentes grupos sociais uniam-se em torno do ideário revolucionário, em 1911. A idéia de uma República Chinesa, livre do julgo imperialistas de potencias ocidentais e orientais atraía diferentes vertentes políticas.
Simpatizantes da causa dos boxers; estudantes; parlamentares e militares adeptos das políticas liberais e modernas da Reforma dos Cem Dias; nacionalistas alinhados ao médico Sun Yat-sen e uma larga parcela da população chinesa que nunca deixou de ver a dinastia Quig como usurpadora do trono real chinês integravam essa nova força política da China.
Nos últimos meses do ano de 1911, a questão não era se o Império cairia, cada dia mais, sua derrocada adquiria caráter de certeza. O que ainda era nebuloso e difícil de prever no destino político da China era: que grupo comandaria a instauração da República? Quem ascenderia ao poder?
O nome de Yuan Shikai começava a ganhar força.
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Pesquisa e texto: Lizbeth Batista
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