Livros, futebol e cinema. O espaço reservado a cada um na salinha dá uma pista do que fazia a cabeça do jornalista e escritor. Mas seria injusto dizer que uma paixão estava acima das outras. Todas se entrelaçavam quando uma parecia se sobressair. As artes, em qualquer dos seus suportes, eram um fascínio e assunto sempre presente em seus textos em jornal, livro, rádio, blog, televisão e onde quer que pudesse se expressar. Não só em palavras. Mas também em gestos. Relatos das peladas da firma dão conta que no futebol fazia gols com a mesma desenvoltura e na mesma quantidade que escrevia.
Homem de seu tempo, não fez como muitos que amam as letras mas não entenderam as possibilidades da tecnologia e continuam a desprezá-la. Há muito, colocou toda a sua produção em um site próprio. Jovem, produziu como poucos de sua geração, e de outras também. Está tudo lá para quem quiser ver.
Assim como a sua salinha no Estadão, que mais cheia não estava por conta da distribuição de livros que periodicamente fazia na redação, o que tinha a dizer Daniel Piza parecia não caber em todos os espaços que dispunha.
Texto de estreia no Estadão
Caderno 2 - 20/6/1991
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Estreia da coluna Sinopse
Caderno 2 - 14/5/2000
O último texto no Estadão
Caderno 2 - 25/12/2011
Pesquisa e texto: Edmundo Leite
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