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Memória, preservação e acervos

"Líbia precisa de alguém para a fazer chorar, não para a fazer rir"

A frase de Muamar Kadafi que dá título a esse post,  reproduzida num texto do L'Express e republicada no Estadão em 14 de novembro de 1971, era uma amostra do estilo do jovem ditador que há dois anos tomara o poder na Líbia.

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Por Edmundo Leite
Atualização:
 Foto: Estadão

Escrito por Roger, X. Lanteri, o texto fazia um perfil de Kadafi, cujo nome naquela época era grafado nas páginas do jornal como "Moumar Khadafi":

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"... Com êle, não há compromissos - declara-nos um diplomata. Êle vai em frente, avança ou cai". Célebre e desconhecido, este personagem que sonha com um "risorgimento" árabe é um puro berbere, um Garamante. Os cavaleiros de Aníbal que, outrora, invadiram a Europa eram Garamentes. Em vez de aceitar o julgo romano - e em seguida a tutel árabe -. êles preferiram refugiar-se no deserto. Durante vinte séculos, foram eles que guiaram as caravanas desde o Nilo até o Niger.

Franco, sincero, o sr. Khadafi tem por regra a ignorância das regras. Quando o embaixador da Checoslováquia lhe apresentou suas credenciais, o Alceste líbio, em vez dos cumprimentos rituais, observou-lhe: "Como lamento que sejais cidadão de um país escravizado!" ..."

Veja essa e outras páginas publicadas no Estadão sobre a Líbia e Kadafi clicando nas imagens:

 Foto: Estadão
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  Foto: Estadão
.   # Pesquisa: Rose Saconi e Lizbeth Batista Produção de imagens: José Brito e César Augusto Franciolli Foto: Estadão
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