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Memória, preservação e acervos

Mussolini escapa de três atentados

Há 85 anos

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Por rosesaconi
Atualização:

"Se eu ficar, sigam-me. Se recuar matem-me; se eu morrer, façam vingança". Logo após pronunciar essas palavras na praça do Capitólio, em Roma,o ditador Benito Mussolini levou um tiro. Por sorte, a bala, disparada pela irlandesa Violet Gibson, de 50 anos, atingiu apenas a extremidade do nariz do líder italiano.

A mulher, que era irmã do chanceler da Irlanda, o barão de Ashbourne, sofria de problemas mentais.

7 de abril de 1926

 Foto: Estadão

11 de setembro de 1926

O anarquista Gino Lucetti tentou assassinar Benito Mussolini enquanto este passava de carro pelas ruas de Roma, na Itália. Lucetti atirou uma bomba contra o veículo de Mussolini. A explosão acabou ferindo oito pedestres. O ditador saiu ileso.

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 Foto: Estadão

31 de outubro de 1926

Anteo Zamboni, um jovem antifascista de 15 anos, tentou matar o ditador na cidade de Bolonha. Foi linchado e morto pelo povo. Mais uma vez Mussolini escapa do atentado.

 Foto: Estadão

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Os atentados de 1926 foram a brecha utilizada por Mussolini para fortificar o estado fascista e eliminar de vez os últimos resíduos de democracia existentes no país.  Os órgãos de imprensa foram fechados e os partidos políticos (exceto o fascista) foram colocados na ilegalidade. Mussolini criou grupos de militares, chamados de camisas negras, que incorporaram as forças de repressão oficial. A pena de morte foi legalizada nesta época.

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