"Se eu ficar, sigam-me. Se recuar matem-me; se eu morrer, façam vingança". Logo após pronunciar essas palavras na praça do Capitólio, em Roma,o ditador Benito Mussolini levou um tiro. Por sorte, a bala, disparada pela irlandesa Violet Gibson, de 50 anos, atingiu apenas a extremidade do nariz do líder italiano.
A mulher, que era irmã do chanceler da Irlanda, o barão de Ashbourne, sofria de problemas mentais.
7 de abril de 1926
11 de setembro de 1926
O anarquista Gino Lucetti tentou assassinar Benito Mussolini enquanto este passava de carro pelas ruas de Roma, na Itália. Lucetti atirou uma bomba contra o veículo de Mussolini. A explosão acabou ferindo oito pedestres. O ditador saiu ileso.
31 de outubro de 1926
Anteo Zamboni, um jovem antifascista de 15 anos, tentou matar o ditador na cidade de Bolonha. Foi linchado e morto pelo povo. Mais uma vez Mussolini escapa do atentado.
Os atentados de 1926 foram a brecha utilizada por Mussolini para fortificar o estado fascista e eliminar de vez os últimos resíduos de democracia existentes no país. Os órgãos de imprensa foram fechados e os partidos políticos (exceto o fascista) foram colocados na ilegalidade. Mussolini criou grupos de militares, chamados de camisas negras, que incorporaram as forças de repressão oficial. A pena de morte foi legalizada nesta época.