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Memória, preservação e acervos

Nova esperança para aqueles que sofriam do Mal do Século

 

Por Leticia Bragaglia
Atualização:
  Foto: Estadão

A última novidade  para o tratamento de tuberculose era o destaque da edição do Estado de 29 de julho de 1911.

A matéria falava  dos resultados positivos obtidos pelo Dr. Szendeffy no tratamento da Tuberculose com iodo mentol radio-activo. A substância mostrava-se eficaz no combate  aplicação de iodo aos bacilos agentes da tuberculose.

Sabbado,  29 de julho de 1911

  Foto: Estadão

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Inicialmente a fórmula tinha como base óleo. Esse componente não desempenhava o efeito desejado, sendo sua aplicação extremamente dolorosa para o paciente. Mais adiante em suas pesquisas, " O Dr. Szendeffy julgou entretanto que o seu producto havia de ser ainda mais efficas ajuntando-lhe um sal de radio; por esse motivo realisou pesquisas muito interessantes baseadas na destruição dos bacillos pelo radio."

A mudança na fórmula mostrou bom resultados, " A tolerancia nas cobaias e coelhos foi perfeita. Injecções de iodo-menthol radifero, feitas de dois em dois dias, não produziram effeito toxico."

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 Foto: Estadão

Os diferentes resultados obtidos pelos experimentos do Dr. Szebdeffy foram  enumerados na matéria, que  também especificava como deveria ser a condução do tratamento, suas dosagens e contra indicações.

Mesmo diante de consideráveis contra indicações, em 1911, o tratamento com iodo mentol radioativo era a grande esperança para aqueles que sofriam da doença.

No século XIX e no início do século XX, a tuberculose gerava grande preocupação, principalmente por seu caracter endêmico e de vasta proliferação entre as as classes mais baixas das cidades.  Estados foram obrigados à desenvolver políticas de saúde publica para conter a doença.

Pesquisa  e texto: Lizbeth Batista

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