A nota revela alguns dos momentos finais do governo do general Díaz. Comenta como o octogenário chefe de estado , outrora forte e bem disposto, naquele momento parecia "alquebrado" .
Sabbado, 20 de maio de 1911
Após oito meses de combate, as forças do governo federal do México não resistiam aos ataques dos revolucionários.
Enquanto o exército mexicano encontrava-se enfraquecido, carente de homens e armas, a perda de apoio popular ao governo Díaz fazia crescer o número de homens nas fileiras dos exércitos rebeldes.
Após infrutíferas tentativas de restabelecer a ordem na região norte do México, e sem conseguir conter as forças rebeldes comandadas por Pancho Villa, Emílio Zapata e Francisco Madero, o presidente mexicano viu-se forçado a deixar a batalha e oferecer sua renúncia.
Assim, os rebeldes obtinham sua primeira grande vitória, em 21 de maio de 1911 era assinado o Tratado de Juarez.
O acordo assegurava o fim das batalhas entre as forças lideradas de Madero e o exército federal. Também determinava o afastamento do presidente Porfírio Díaz e de Ramon Corral, vice-presidente. Dias após a assinatura do tratado, Díaz apresentou sua renúncia ao congresso e partiu para o exílio, na França.
Pesquisa e Texto: Lizbeth BatistaSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo e facebook/arquivoestadao