A nota celebrava a difusão das transmissões telegráficas, e afirmava que dentro de três meses a França poderia conversar facilmente com os Estados Unidos.
O telegrafo, com seus cabos terrestres e submarinos, aproximava nações. Graças a ele, jornais dos mais diversos países podiam publicar diariamente resumos atualizados sobre acontecimentos mundiais.
As novas tecnologias de comunicação reduziam as distâncias globais e o mundo experimentava uma revolução da informação.
Em 1897, a telegrafia conheceu um invento que proporcionou enormes progressos na área das comunicações, o telegrafo sem fio.
Criado pelo engenheiro italiano Guglielmo Marconi, o telegrafo sem fio realizou sua primeira transmissão com sucesso através do Canal de Bristol. Em sua segunda experiência, em 1899, as ondas do seu telegrafo sem fio atravessaram uma distância ainda maior, cruzaram o Canal da Mancha.
Demonstrando que era possível transmitir sinais telegráficos a grandes distâncias, Marconi derrubou a tese que afirmava a telegrafia estar limitada às curtas distâncias por causa da curvatura da Terra. Então, em 1901, as ondas do seu telegrafo cruzaram o Atlântico e a mensagem enviada do Reino Unido foi recebida com sucesso no Canadá.
Marconi foi premiado com o Nobel de em 1909. A premiação veio como reconhecimento ao seu trabalho na área da telegrafia.
Seu invento revolucionou os meios de comunicação, e constituiu as bases para o próximo grande invento da comunicação, o rádio
Pesquisa e Texto: Lizbeth BatistaSiga o Arquivo Estadão: Twitter@arquivo_estadao e Facebook/arquivoestadao