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Os problemas de São Paulo em discussão

Caminhões de carga de rede atacadista desrespeitam moradores da zona leste de SP

Munícipes relatam que precisam caminhar pela rua porque veículos ocupam até mesmo as calçadas; situação já ocorre há pelo menos dois anos

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Por Renata Okumura
Atualização:

SÃO PAULO - Moradores da Avenida Nordestina com a Rua Carlos Gilberto Campaglia, na Vila Nova Curuçá, na zona leste da capital paulista, voltaram a relatar uma situação de constante desrespeito por parte de caminhões de carga e descarga do Assai Atacadista.

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Desde o início do ano, as queixas têm sido recorrentes. Após denúncia, os caminhões respeitam, mas após alguns meses, voltam a desrespeitar as regras.

A rede Assai informa que em respeito aos moradores do entorno de sua unidade localizada na Avenida Nordestina, reforçou o time de colaboradores que atua exclusivamente na área de docas da loja, a fim de garantir uma melhor organização das atividades de descarga de mercadorias.

"Adicionalmente, esclarece que busca agendar essas operações com as transportadoras, de maneira a evitar grandes fluxos de veículos na entrada da área de docas e vias próximas, e que orienta os motoristas dos caminhões sobre os corretos procedimentos de carga e descarga e locais próximos onde é permitido estacionar enquanto aguardam o horário agendado para entrada na área de docas da loja. Reforça, ainda, que a gerência da unidade permanece à disposição dos moradores para esclarecer quaisquer dúvidas", destacou a nota.

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Desrespeito de caminhões Foto: Renata Okumura/ Estadão

"Eles não respeitam horários de carga e descarga de mercadorias. Ocupam espaço de pedestres. Ficam dia e noite por aqui", reclamou moradora que pediu para não ser identificada.

Independentemente do horário, é possível ver veículos parados na lateral do supermercado a espera de um espaço dentro do estabelecimento para entregar produtos. Alguns descarregam mercadorias mesmo na rua, atrapalhando pedestres e carros que trafegam pela via. A situação tem incomodado moradores que não conseguem andar pela calçada e ficam com receio de atravessar a rua já que os caminhões atrapalham a visão. Além disso, há receio em razão de haver muitos veículos grandes parados a todo o momento na via.

"Os caminhões deveriam entrar no supermercado, descarregar e ir embora, mas não é o que acontece. Desrespeito total. Até calçadas já quebraram", reforçou morador do bairro que também preferiu manter o anonimato.

Desrespeito Foto: Renata Okumura/ Estadão

Em março, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que a Avenida Nordestina faz parte das rotas operacionais fiscalizadas rotineiramente pelos agentes.

Em 2017, a CET recebeu 7 pedidos de fiscalização para o local. Em 2018, foram 5. Em 2019, 1 pedido.

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"Para mais agilidade no acionamento de uma equipe operacional, é importante que a população também comunique as irregularidades pelo telefone 1188. O serviço está à disposição da população 24 horas todos os dias e a ligação é gratuita", destacou a nota da companhia.

A rede Assai também esclareceu, na época, que o descumprimento dos horários de carga e descarga na unidade citada foi um problema pontual, já normalizado, embora moradores tenham feito queixas em outras ocasiões.

Informou, ainda, que foram contratados funcionários com o objetivo de garantir uma melhor organização das atividades na área de docas da loja citada.

"A rede também manteve contato com o proprietário do imóvel que teve a calçada quebrada para contribuir na reparação do piso danificado em virtude do abastecimento da loja", finalizou.

Quer compartilhar alguma reclamação em seu bairro? Mande seu relato por WhatsApp (11) 9-7069-8639 ou para o email blitzestadao@estadao.com.

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