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Os problemas de São Paulo em discussão

Falta de sinalização aumenta risco de acidentes na zona leste

Moradores do Jardim Soraya e do Anália Franco cobram semáforos e faixas de pedestres

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Por Renata Okumura
Atualização:

SÃO PAULO - No cruzamento da Avenida Águia de Haia com a Rua Ponte Rasa é impossível atravessar a via em segurança. Segundo relato de moradores, não há semáforo e nem faixa de pedestres nas proximidades. "Já mandei várias solicitações para a CET, mas não fui atendida. É preciso instalar semáforo neste local. Em razão do grande fluxo de carros em horário de pico é muito difícil atravessar a via. Já ocorreram várias colisões e atropelamento de pedestres", ressaltou Jane Cristine.

Moradores cobram sinalização na Avenida Águia de Haia Foto: Renata Okumura

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Na Rua Emília Marengo na altura do número 565, no bairro Anália Franco, moradores reclamam de falta de faixa de pedestres.

"Já estou há mais deum ano tentando fazer com que a CET instale uma faixa de pedestres no local pelo fato de ser o único trecho do cruzamento entre as ruas Emília Marengo, Apucarana e Lucília de Queiroz que não possui uma sinalização para pedestres", ressaltou Vinícius Videira.

Moradores também cobram faixa de pedestre na Rua Emília Marengo Foto: Renata Okumura

Segundo ele, a falta de sinalização pode ocasionar graves acidentes, e tudo se agrava pelo fato de ser uma travessia de crianças e idosos. "Eu mesmo quase presenciei um grave acidente", lembrou Videira.

Procurada, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) ainda não se pronunciou sobre os casos apresentados.

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Fatalidade no trânsito

Levantamento feito pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito mostra que 66% das fatalidades no trânsito envolvem colisões entre veículos e atropelamentos.

O dado indica que um dos desafios para o trânsito é promover a convivência segura entre os diferentes modais presentes em ruas e estradas.

Em outubro, o número de mortes no trânsito registrou aumento de 3,4%. No acumulado do ano, a redução é de 1,7% na comparação com 2016.

De acordo com o Infosiga SP, 98,7% das vítimas desses dois grupos foram atropeladas ou atingidas por outros veículos após um choque. No caso dos ciclistas, 73,8% dos óbitos ocorreram por colisão contra carros, motos, ônibus ou caminhões. Dentre as motos, as colisões correspondem a 56% das fatalidades. Já entre os automóveis, a proporção é 52,8%.

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