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Os problemas de São Paulo em discussão

Incômodo provocado por música alta volta a ser destaque na Blitz Estadão

Entre os locais citados estão restaurante do bairro Jardim Paulista e Lava Rápido, localizado no Jardim São Paulo

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Por Renata Okumura
Atualização:

SÃO PAULO - Moradores reclamam que Lava Rápido, localizado na Avenida Miguel Achiole da Fonseca, 1.695, no Jardim São Paulo, na zona leste da cidade, não respeita a vizinhança e deixa o som no último volume durante o funcionamento do estabelecimento.

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"Logo cedo os proprietários do Lava Rápido chegam e ligam o som. Às 8h30, já estão com o som altíssimo. O som continua alto aqui, eles parecem que vivem em outro mundo, onde não há regras de civilidade e urbanidade a seguir. Eu liguei para o 190", reforça morador que preferiu não se identificar.

A Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, por meio do Programa de Silêncio Urbano (PSIU), informa que o estabelecimento será fiscalizado e, se necessário, o proprietário será autuado.

Moradores reclamam de música alta em restaurante do Jardim Paulista ( Foto: Renata Okumura)

No bairro Jardim Paulista, moradores também se queixam de música alta. Por lá, a reclamação se refere ao restaurante Bagatelle, localizado na Rua Padre João Manuel, 950. "Meia-noite começa a 'bombar' o som eletrônico e vai até às 2 da manhã. Antes, tinha um teto solar que se abria, parecia show ao vivo. Possue teto de vidro e só em 2016, o estabelecimento decidiu fazer acústica no teto", reclamou um morador que não quis se identificar.

"O estabelecimento foi pego quatro vezes pelos peritos do Ministério Público com barulho acima do permitido depois da meia-noite. Já reclamei na prefeitura", acrescentou outro munícipe.

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A Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, por meio do PSIU, informa que não constam registros de denúncias no endereço citado. Ressalta que o munícipe poderá encaminhar a reclamação aos canais do 156 ou através das regionais.

Procurado, o restaurante Bagatelle esclareceu que o estabelecimento é o único que tem isolamento acústico na região. "O local tem uma operação totalmente regular e um compromisso com a vizinhança de minimizar qualquer potencial incômodo. Investimos continuamente em infraestrutura e em equipe para que isso aconteça. Estamos sempre abertos a receber qualquer sugestão de melhoria dos nossos vizinhos", reforçou a nota.

Frente do bar localizado na Avenida Rio Pequeno ( Foto: Google Street View)

Barulho. Recentemente a reportagem conferiu queixa de moradores do Butantã e de Cerqueira César, na zona oeste da cidade. Por lá, a música alta também tira o sossego da população.

Eduardo, que preferiu não dar o sobrenome, voltou a entrar em contato para informar que o barulho continua aos fins de semana em um bar na Avenida Rio Pequeno, número 685, no Butantã. "Apesar de o meu apartamento estar localizado a 300 metros do bar, o som é tão alto que é como se o barulho estivesse dentro do meu apartamento", lembrou.

Acompanhe o vídeo enviado por nosso leitor:

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Veja também vídeo feito do apartamento do leitor, de onde é possível ouvir o barulho que vem do bar:

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Na época, a Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, por meio do Programa de Silêncio Urbano (PSIU), informou que o estabelecimento será fiscalizado e, se necessário, o proprietário será autuado.

"A partir de agora, agentes das supervisões técnicas de fiscalização das Prefeituras Regionais poderão multar bares e restaurantes que funcionem após a uma hora sem proteção acústica, além de coibir os pancadões (emissão de ruídos sonoros provenientes de aparelhos de som instalados em veículos automotores estacionados). Antes, apenas os treze fiscais da Secretaria de Prefeituras Regionais tinham essa atribuição. Com a mudança, o total de fiscais será ampliado para 219", reforçou a nota.

Quer compartilhar alguma reclamação em seu bairro? Mande seu relato por WhatsApp (11) 9-7069-8639 ou para o email blitzestadao@estadao.com.

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