SÃO PAULO - Moradores de diversos bairros da capital paulista estão reclamando do desrespeito de bares, casas noturnas e espaços para eventos. A poluição sonora está entre as principais queixas recebidas pela Blitz Estadão.
No Morumbi, na zona sul, a população reclama do Monte Villas que fica localizado na Rua Dr. Guilherme Dumont Villares, 1.210, na Vila Sônia.
"Desde a reinauguração neste ano, os moradores tiveram sua rotina de vida alterada para pior. Esta casa noturna organiza apresentações de música ao vivo. Abre de terça à domingo, iniciando às 23h30 e fechandodepois das 5 horas da manhã. O som é altíssimo, pois a casa não possui vedação acústica, além disso há brigas constantes na rua, inclusive já ouvi até tiros. Quatro moradores já se mudaram daqui. Há uma senhora idosa que possui problemas graves de saúde e sofre com este barulho", reforça o síndico de um condomínio da região que preferiu não se identificar.
A Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, por meio do Programa de Silêncio Urbano (PSIU), informa que o local citado será fiscalizado e, se necessário, os proprietários serão autuados.
Na zona oeste, moradores reclamam da casa de eventos La Luna Club, que fica na Rua Pirajussara, 212, noButantã. "Estou a cinco quadras de distância e é possível ouvir o barulho muito alto. Não bastasse o barulho, a prostituição também ocorre na região", diz moradora do bairro.
Em nota, a prefeitura informa que o estabelecimento recebeu denúncia e será fiscalizado nos próximos dias. Constatadas as irregularidades, o proprietário será autuado.
Ainda sobre barulho, na zona leste, a população reclama do 2Hype Originals, localizado na Avenida Paes de Barros, 1.760, na Mooca.
"Tenho mais de quinze assinaturas de moradores e comerciantes que se sentem incomodados com o problema. O local fica em frente a uma casa de idosos. O PSIU já mediu os decibéis e constatou que eles ultrapassam o permitido por lei. Eles foram orientados, mas não respeitam a lei", reclamou morador da região, que também preferiu não se identificar.
Segundo a Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, o estabelecimento foi fiscalizado no dia 24 de junho deste ano e foi autuado nos termos da lei. "Ressaltamos que até o momento o PSIU não recebeu novas denúncias. Portanto, reforçamos a orientação para que os munícipes sempre busquem auxílio, em primeiro lugar, na regional responsável para que seja aberto o atendimento pelos canais do 156 ou nas praças de atendimento. Com o pedido solicitado em nosso sistema, é iniciado o processo de logística e programação das atividades pelas equipes das prefeituras regionais", reforçou a nota.
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