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Os problemas de São Paulo em discussão

Moradores de rua embaixo do Viaduto do Glicério preocupam a população da região

Prefeitura Municipal de São Paulo informa que atua diariamente na área central da cidade

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Por Renata Okumura
Atualização:

SÃO PAULO - Motoristas e comerciantes que circulam diariamente pela Rua Teixeira Leite, embaixo do Viaduto do Glicério, na zona central da cidade, reclamam de sujeira no bairro e estão receosos com a presença de moradores de rua na região.

Viaduto do Glicério ( Foto: Renata Okumura)

O motorista Fábio Araújo, que costuma utilizar a via para acessar a Radial Leste, relata que além dos moradores de rua, há muito lixo na região. "Fico com receio até de parar no semáforo. Mas entendo também que, além do risco de assalto, a questão de saúde pública e auxílio aos moradores de rua é fundamental", disse.

Morador de rua embaixo do Viaduto do Glicério ( Foto: Renata Okumura)

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A reportagem da 'Blitz Estadão' foi até a região e constatou que o cenário é preocupante. O comerciante Wellington Andrade ressalta que à noite a situação é ainda mais delicada. "Trabalho em um bar e vejo que as pessoas têm medo de transitar pela região, principalmente quando começa a escurecer", destacou Andrade.

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo informa que atua diariamente na cidade, incluindo a região do Viaduto do Glicério. "As assistentes sociais abordam e encaminham as pessoas em situação de rua para os centros de acolhida - cabe ressaltar que a aceitação é facultativa. Nesses locais eles podem tomar banho, pernoitar, fazer suas refeições, lavar as próprias roupas e ter acesso a atendimento socioassistencial", reforçou a nota.

Atualmente, São Paulo conta com 83 centros de acolhida e cerca de dez mil vagas para homens, mulheres, famílias, mulheres vítimas de violência, público LGBT e idosos.

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