SÃO PAULO - Cláudia Golin estava com o filho na Avenida Sumaré com a Praça Ana Maria Poppovic, no bairro Sumaré, na zona oeste da capital paulista, em um domingo, dia em que a via é fechada para lazer. Porém, eles foram surpreendidos com a liberação da avenida para os carros antes do horário determinado, que é às 16h.
"Eu estive com meu filho na Avenida Sumaré, local que vamos aos domingos. Porém, pouco antes do horário a avenida simplesmente foi aberta aos carros, sem nenhum aviso às pessoas que lá estavam andando de bicicleta e skate. Tinham crianças jogando bola. Eu estava, com meu filho de 6 anos, em plena avenida quando os carros simplesmente foram liberados", reclamou ela.
A moradora acrescenta que normalmente passa um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) avisando que vão liberar a avenida para os carros. "Além de não sermos avisados, a outra parte da avenida ainda estava fechada, gerando confusão de carros que tiveram que desviar dos cavaletes que ainda estavam travando a avenida. Fato que poderia ter acarretado em um acidente. Eu e meu filho quase fomos atropelados, além de outras pessoas que tiveram que sair correndo do meio da avenida", destacou.
Em nota, a CET informa que é dever da companhia oferecer as condições de segurança ao trânsito de pedestres e veículos na cidade de São Paulo. "Nesse sentido, periodicamente são ministrados treinamentos aos nossos agentes com o objetivo de orientá-los quanto ao efetivo cumprimento dos procedimentos operacionais padrão, neles incluídos a operação para montagem e desmontagem de bloqueios viários", reforçou a nota.
A CET acrescenta que a liberação de pista para veículos, anteriormente ocupada por pedestres, somente pode ocorrer após a varredura criteriosa do trecho bloqueado por parte dos agentes da CET. "Informamos também que os agentes de trânsito envolvidos no 'Rua Aberta da Avenida Sumaré' foram orientados quanto à conduta correta quando da liberação de vias", destacou o posicionamento.
Ainda no bairro Sumaré, outra queixa é com relação à iluminação. "Moro na Rua Havaí e mais uma vez o quarteirão inteiro está sem iluminação. Ficamos assim há mais de três dias", detalhou o morador Odir Grecco.
A estudante Juliana Morrone, que também mora na região, reforça o receio quando chega à noite. "É muito ruim. Fico com medo de andar a noite com todas as lâmpadas dos postes apagadas. É preciso consertar o quanto antes", disse.
O Departamento de Iluminação Pública de São Paulo (ILUME) informa que enviou uma equipe de manutenção para a Rua Havaí, altura do número 68, e realizou a reinstalação de 60 metros de cabo bimetálico que haviam sido furtados, causando a falta de iluminação no local.
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