Estadão
15 de fevereiro de 2010 | 02h51
Com apenas 7 anos, Júlia Lira alcançou o posto que muitas celebridades levaram anos para conquistar: rainha de bateria de uma grande escola do Carnaval do Rio. Mas, minutos antes de sua estreia na Marquês de Sapucaí, a nova celebridade economizou sorrisos e palavras, dizendo apenas estar “feliz” com a responsabilidade na avenida.
“Estou animada”, disse Júlia à agência Reuters no camarote da Viradouro no sambódromo. “Não dormi à noite”, acrescentou.
Júlia tornou-se o centro de uma polêmica após ser nomeada rainha de bateria da agremiação de Niterói, presidida por seu pai, Marco Lira. O Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente chegou a ameaçar barrar a participação. Na concentração, o pai de Júlia defendeu a presença da filha à frente da bateria. “Não é uma coisa forçada ou imposta”, disse. “Ela se identifica, foi uma coisa bem espontânea.”
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