O diário do 'filósofo do nazismo'
A tarde, foi numa tarde. Entrou furtivo para esconder o que
a floresta negra acaba de regurgitar: o diário escuro.
O livro, mais um disfarce. Filósofo, professor, humanista, nazista.
Nem a cátedra pode proteger intelectuais que inspiraram totalitarismos.
Ninguém apaga o que se ensina
Se "a linguagem é a morada do ser"
não restaram casebres para as vítimas
do III Reich.
Assumir atrocidades é uma arte, ocultá-las, previsível.