SEIS MILHO?ES I Os seis esta?o bem aqui. posso senti-los sob meus pés, regulares, como todas as descidas rítmicos como gelos. intensos como florestas No declive de gênero fantasiados de corporac?o?es nos trens improvisados, como maquinas de extrac?a?o enquanto metrificavam judeus, a IBM e a Krupp acendiam os fornos da despensa Do trem, digo na?o era noite ou fumac?a e de todos os dias, o carrasco detinha os trilhos da proficiência Na?o vi campos, nem sinais de gritos, ou angustia das vitimas
senti cada parada cada pequena que viveu nas cavernas preservadas nas colec?o?es intactas ou na predac?a?o cano?nica A selec?a?o naturalmente objetivada pela negac?a?o da naturalidade. Na?o me interessa que na?o vi, (nem quem na?o viu), Nem quem soprou seu silencio para o vapor da constância, de quem preferiu as ma?os que alimentam quem dizima. Só saberemos quando vivermos nos esconderijos desacreditados na sonolência de nossos dedos ou nas qualidades extintas como nós, extintos. Na?o importa (nunca importou) o cultivo, mas a produc?a?o, o aprec?o por resultados, o rastreamento de objetos que com vida ou sem melancólica seré, Aí temos o protocolo superado a experiência romântica sustentada na escala
Enquanto o mundo pensa em paz, Na calma capturada do carva?o dos ossos A travessia que importa Usa forc?a do solo como tingimento, E, como furos em flautas alternam sons com acendimento de vela perfiladas, nas presenças sem sequencia. na curva do mundo Na atenuac?a?o final de vidas em estudo Porque nossos olhos retém o na?o expresso E, como trens, invadimos o mundo com troncos negros Na matéria que se impo?e como referendo do espírito, Agulham nossos dias com palheiros e, à latitude da ilusão. Aterram o assombramento Tudo, tudo mesmo e para que essa perplexidade gere totens e olhos sem brac?os nos alcancem em noite de cristais, pogroms ou vidrac?as nos nomes que esfacelem a realidade, que, sem chances, observa a violência do descuido
Mas a noite, sim, anônima Impo?e a presença Recontada ao infinito Mesmo que cada gra?o do carbono esgotado Entupa de maturidade as nac?o?es Achamos que, do tabuleiro de onde estiver, deves absorver tuas regras. II Para infortúnio geral Somos um passado atento Seis milho?es nas curvas Assistidos com a brutalidade da demora O esquecimento do mundo A carga excessiva Que impressiona apenas os tolhidos da cena (Em Stuttgart testemunham-se monumentos nos quais as vitimas sa?o eles) Mesmo à distancia do meio do Atlântico Estancaremos perto do nada