Paulo Rosenbaum
13 de fevereiro de 2015 | 13h35
Minha folia é você
Minha folia é você
No momento, fica
Não prometo nada
E se disserem sosseguem,
Negaremos
A folia transita num violino
Compromissadamente perdido
Comprovadamente visível
Concomitantemente relapso
A folia está nas nuvens,
Nas milhas náuticas
Nos pulsos indomáveis
Que esquecem tudo, juntos
Num particular anticarnaval
Nesse mar sem muros
Na fome da entrega
Toda e qualquer latitude
Deita folia em teu corpo.
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