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Crônica, política e derivações

Pai é Pai

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Por Paulo Rosenbaum
Atualização:
 Foto: Estadão

Todo mundo se concentra nas mães. Ficam aflitos com o masculino em baixa. Mas pai é pai. Essa é para os que estão aí. Os pais que foram e os que estão chegando. Os que mudaram e os que migraram. Aqueles com quem podemos contar. Os inspiradores. Os engraçados. Os piadistas. O provedor e o bolsista. Os generosos e os malandros. Os pais intensos e os desajeitados. Os joviais e os avôs. O pai referencia e os da memória. Os afetivos e os endurecidos.  O pai professor e o pai aluno. Os pais atentos e os distraídos. Aqueles que olham nos olhos e os que choram. Os que viajam muito e trazem presentes. O rabugento, que derrete no beijo. Os comilões e os esportistas. O rápido e o artista. O durão que abraça. Os temporários, que ficam para sempre. Os pais barítonos e sopranos. O pai que não desgruda. Paizões que mimam, e os que só murmuram. O pai desconhecido e o que acabamos conhecendo. Os invisíveis, involuntários e os palpáveis. O pai que agora é filho. O pai que se despede e aquele que nunca sai das nossas vidas: todos eles.

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