Terror do opressor
Se censurar foi o teu meio E conceder-nos matança Foi a tua redundância.
Não haverá um só meio Que não conheça a revolta, o centeio.
Explodindo teu glutão palácio Ferveremos tua condolência Abençoando-te com tortura sem violência
O abuso nas tuas insígnias Não é a estampa do horror, Mas a forma como compeles dor.
E teus fiéis servos perpetuam Tua doutrina mundana Imprimindo a consciência tirana.
Faremos ainda com que cantes A infinidade de nossos levantes.
E a tirania da tua democracia Farás apenas com que murmures - Sim, o poder com sangue tecia, Posto que nada é eterno pelo tempo que dure.
Quando assim, vier-nos então Teu submisso pedido de clemência, Enlouqueceremos de euforia, demência. Finalizaremos teu sepulcro com pó, E te embalsaremos Não com a glória de um faraó Mas com a solenidade que temos.
Conservaríamos viva a tua alma, Para que cada um expurgue o termo Na tua imagem, o que foi teu governo.