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Memória, gente e lugares

Surge um novo negócio: o Pet Jornal

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Por Edmundo Leite
Atualização:

Não é nenhuma novidade que jornal velho tem várias utilidades. Tanto que o comércio de encalhes e descartes de papel impresso deve ter surgido no fundo das oficinas de Gutemberg, com alguns outros visionários a reciclar as sobras das pioneiras impressões.

Com o crescimento vertiginoso de dois mercados - o imobiliário e o de pets (animais domésticos) - a reciclagem de jornais ganhou um novo filão, como mostra a imagem abaixo, tirada numa banca de jornais em São Paulo.

 Foto: Estadão

O dono da banca conta que ficou espantado quando viu a novidade numa banca de um colega na Granja Viana, uma das regiões mais valorizadas da Grande São Paulo e que nos últimos anos vive um grande crescimento populacional, com o surgimento de novos empreendimentos imobiliários.

- Cê tá louco?

- Louco nada. Vende pra caramba.

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- Não acredito...

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- Pega meia dúzia aí e depois me fala.

Meio incrédulo, levou os pacotes. Para a sua surpresa, todos foram vendidos rapidamente em uma das bancas que tem localizada perto de vários prédios de apartamentos residenciais.

Resolveu então seguir a receita de sucesso do colega: comprou 200 quilos de jornal em uma empresa de aparas (“...É jornal limpinho, diferente do jornal de ferro velho...”), montou 230 kits com cerca de 1 kg de jornais em saquinhos plásticos e uma caprichosa etiqueta que mostra didaticamente a serventia do produto.

Desde o meio de dezembro, já vendeu quase tudo, restando alguns poucos kits e obtendo um lucro de 100% no promissor negócio.

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 Foto: Estadão
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