O embate da presidenta Cristina Kirchner com os diários Clarín e La Nación aumentou após a morte do ex-presidente e marido dela, Nestor Kirchner. Ambos os jornais são de oposição, apesar de sócios do governo na empresa de fornecimento de papel-jornal Papel Prensa.
Por toda a cidade há pichações do partido peronista em apoio a Cristina.
Fuerza Cristina! Néstor con Perón! El pueblo con Cristina!
E os enfrentamentos públicos estão na TV e nos jornais. Discute-se muito a função social da imprensa.
Aqui vão dois fragmentos bem interessantes dessa peleja:
- O La Nación publicou um artigo intitulado La nueva prensa militante
- A TV do Ministério da Educação, o Canal Encuentro, exibe uma série de programas documentais sobre o fazer jornalístico. Assisti ao episódio sobre as agências de notícia En El medio e recomendo.
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Ainda vende-se muito jornal impresso na Argentina. Vejam as tiragens dos diários, bastantes superiores às brasileiras.
Clarín
800 mil exemplares aos domingos 400 mil durante a semana
La Nación
350 mil a 400 mil exemplares aos domingos 170 mil exemplares durante a semana