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A guerra dos médicos contra o "kit covid"; ouça no 'Estadão Notícias'

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Por Gustavo Lopes Alves
Atualização:

As entidades médicas estão em pé de guerra por causa das orientações dadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a aplicação do chamado tratamento precoce contra a covid-19, com medicamentos que não tem eficácia comprovada pela ciência.

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A prescrição desses remédios tem aval do CFM, que, em abril de 2020, emitiu parecer autorizando os médicos a indicarem hidroxicloroquina e azitromicina. O presidente da entidade, Mauro Ribeiro, defende a liberdade do médico em prescrever esses medicamentos, mesmo sem efeitos no tratamento de quem se contaminou com o novo coronavírus.

A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou documento em que defende o banimento do uso desses fármacos. Médicos inconformados com a manutenção da postura do Conselho Federal de Medicina entraram com ações no Ministério Público Federal contra a posição da entidade.

No Brasil, ao menos 43 sindicâncias foram abertas por conselhos regionais de medicina para investigar médicos suspeitos de cometer infrações éticas ao prescrever ou divulgar o suposto tratamento precoce contra a covid.

Na edição de hoje, conversamos sobre o assunto com a repórter do Estadão, Fabiana Cambricoli, que apurou a guerra de narrativas entre entidades médicas. Entrevistamos também o cardiologista Bruno Caramelli, professor associado da Faculdade de Medicina da USP, autor de uma das ações no Ministério Público contra a posição do Conselho Federal de Medicina.

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Apresentação: Emanuel Bomfim 

Produção/Edição: Gustavo Lopes e Ana Paula Niederauer 

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

 
 
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