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As reações ao golpismo de Bolsonaro e a chance de impeachment

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Por Por Jefferson Perleberg
Atualização:

As manifestações de 7 de Setembro aumentaram consideravelmente a tensão entre os Poderes em Brasília. As declarações antidemocráticas do presidente Jair Bolsonaro, em seus discursos em São Paulo e em Brasília, geraram uma série de reações institucionais ao longo desta quarta-feira, 8.

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Um dos pontos mais contestados do discurso de Bolsonaro foi quando disse que não acataria mais decisões judiciais do ministro do STF, Alexandre de Moraes, a quem chamou de "canalha". Ele ainda cobrou que o presidente da Corte enquadrasse o magistrado, que é responsável pelos inquéritos que apuram possíveis crimes de Bolsonaro.

O presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, respondeu às críticas na sessão plenária desta quarta-feira, afirmando que as atitudes do chefe do Executivo representam um "atentado à democracia". E que as ameaças de Bolsonaro, se levadas adiante, configuram "crime de responsabilidade", o que pode levá-lo ao impeachment.

Com menos contundência do que Fux, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também se posicionou contra a postura de Bolsonaro, apesar de não citá-lo nominalmente. Lira é quem pode autorizar abertura de processo de impeachment contra o presidente. Partidos como PSDB já se mobilizam mais intensamente nessa direção, após os protestos.

As diferentes reações do Judiciário, do Legislativo e da classe política é o que guia nossa conversa quinzenal do "Poder em Pauta" com os jornalistas que acompanham o dia a dia da política, em Brasília. Participam no episódio desta quinta-feira do 'Estadão Notícias', Felipe Frazão e Marcelo de Moraes.

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Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer e Julia Corá Montagem: Moacir Biasi

 

 

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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