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'Estadão Notícias': Bolsonaro vai assumir articulação da reforma?

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Por Emanuel Bomfim
Atualização:

Assim como já havia ocorrido no Senado Federal, o clima não foi dos mais favoráveis para o ministro da Economia, Paulo Guedes, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara. Era natural que a oposição buscasse desestabilizá-lo ao debater o teor da reforma da Previdência. O embate se revelou mais político do que técnico.

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Mais relevante, porém, do que bate bocas e retórica inflamada é a nova frente de atuação que o presidente Jair Bolsonaro pretende empreender a partir de agora. Depois de rejeitar uma aproximação com o Congresso desde que assumiu a presidência, passa a receber os dirigentes partidários para negociar a reforma da Previdência. Movimento que ainda é visto com desconfiança e um certo descrédito pelas próprias lideranças, conforme relata para este episódio a editora do Broadcast Político, Clarissa Oliveira. A costura nessa articulação política é vista como fundamental para que a PEC tenha sucesso nos próximos meses.

 

A Câmara já tem deixado claro daquilo que não gosta nesta reforma, tais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), aposentadoria rural e a migração para um sistema de capitalização. São os primeiros alvos a derreter a proposta original. Até onde essa reforma pode ser descaracterizada sem perder o potencial de ajuste fiscal? Conversamos sobre o tema com o economista Fabio Klein, da Tendências Consultoria.

 

Confira ainda os comentários de José Nêumanne Pinto na coluna "Direto ao Assunto". Tema de hoje: a sessão solene de ontem do Supremo Tribunal Federal.

 

(Foto: Alan Santos/PR)

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