Edição desta quarta-feira, 08, debate a proposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em criar um conselho para a fiscalização do tempo de exposição de candidatos em rádio e televisão. Nesta quinta, uma audiência pública será realizada nas dependências da corte eleitoral para destrinchar melhor o assunto. O cerne deste debate está em compreender qual será o papel deste órgão de controle: seria um moderador ou um censor oficial? Ouvimos aqui no programa o autor da proposta, o juiz federal Ali Mazloum. "Existem alguns dados, mas que não são tão precisos, de distorções em partes do país, nesses rincões, na questão do tempo de exposição de determinados candidatos. Existe um desequilíbrio nesse ponto pelo que nós temos constatado", explica Mazloum, ouvidor do TSE. "Nós temos três mil juízes eleitorais, três mil cabeças diferentes analisando essas situações, cada um de um jeito, porque não existe uma normatização. Até chegar depois na pontas ou mesmo no Tribunal Superior, já se passaram muitos anos e, às vezes, a coisa fica sem efeito nenhum", completa. Ouça a entrevista completa no player abaixo.
Ainda sobre este tema, nós acionamos o correspondente do Estadão na França, Andrei Netto, para relatar como é a experiência francesa, que possui um Conselho que regula a distribuição igualitária da exposição dos candidatos em rádios e TVs. "A opinião pública, de maneira geral, não reclama, ao contrário, essa ideia da igualdade de espaço para os candidatos é bastante bem absorvida aqui na França", afirma.
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