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Expresso: Indigenista e jornalista desaparecidos na Amazônia

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Por Laís Gottardo
Atualização:

Um bilhete apócrifo com ameaças explícitas contra o indigenista Bruno Pereira, da Fundação Nacional do Índio, desaparecido desde domingo, 5, e contra lideranças indígenas foi deixado no escritório de advocacia que representa a organização para a qual ele vinha trabalhando voluntariamente, em Tabatinga, no Amazonas. Diante da precariedade do combate aos invasores pelos órgãos federais, servidores da Funai e lideranças indígenas relatam que narcotraficantes e garimpeiros têm se sentido mais à vontade para intimidar nativos e indigenistas. "Sei quem são vocês e vamos achar pra acertar as contas", diz um trecho do bilhete, com a grafia corrigida (veja a íntegra abaixo). "Sei que quem é contra nós é o Beto Índio e o Bruno da Funai é quem manda os índios irem prender nossos motores e tomar os nossos peixes. (...) Se querem dar prejuízo, melhor se aprontarem. Está avisado."

O governo não conseguiu convencer os caminhoneiros de que as medidas anunciadas para conter o preço dos combustíveis irão, de fato, resolver o problema. Após o anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro na noite de segunda-feira, 6, a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) declarou que "o governo tenta resolver um problema complexo com uma solução tabajara".

E ainda: o aumento de casos e internações de covid e a dobradinha de ministros bolsonaristas no julgamento de um aliado do presidente no STF. Ouça estas e outras notícias desta terça-feira, 7, no "Eldorado Expresso".

 
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