Contrariando as expectativas de diplomatas brasileiros de que faria um pronunciamento mais sóbrio do que em anos anteriores, o presidente Jair Bolsonaro voltou a usar a tribuna das Nações Unidas, na abertura da Assembleia-Geral da ONU, para um discurso destinado a sua base de seguidores mais radicais. No pronunciamento de 12 minutos e 10 segundos, o presidente mentiu ou distorceu dez informações, defendeu ainda o "tratamento precoce" contra a covid-19 e atacou governadores e prefeitos por políticas de isolamento social na pandemia. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ajudou o pai a dar a redação final ao discurso, mudando uma versão inicial, mais moderada, preparada pelo chanceler Carlos França e pelo secretário de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha
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