O que o presidente Jair Bolsonaro vai encontrar no Brasil quando voltar de Davos? O assunto mais espinhoso a ser enfrentado é o que envolve seu filho e senador eleito, Flávio Bolsonaro, e o ex-assessor Fabrício Queiroz. De acordo com Rafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria, o diálogo com o novo legislativo, que assume em fevereiro, também será importante para aprovação das reformas. No entanto, segundo o especialista, as eleições do Senado e da Câmara serão cruciais para criar a base de apoio para votar essas propostas.
E ainda, o governo amplia o número de servidores federais que podem aumentar o sigilo de informações. Antes, somente o presidente, vice, ministros e comandantes das Forças Armadas poderiam classificar como "ultrassecreta" uma informação e torná-la pública após 25 anos. Agora, chefes de órgãos públicos ligados aos ministérios poderão usar deste recurso. Apesar do governo afirmar que a medida vai diminuir a burocracia para os que solicitam dados através da Lei de Acesso à Informação, a advogada e especialista em administração pública, Mônica Sapucaia Machado, afirma que a medida fere o direito do brasileiro em ter acesso ao que acontece nas estruturas governamentais.
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Alan Santos/PR