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Aplicativo da Mangueira ajuda foliões a entender desfile

Além de conter dados que vão facilitar a compreensão do enredo, app também vai ajudar componentes a se localizarem

Por Carina Bacelar
Atualização:
 

Se um enredo de escola de samba parece muitas vezes confuso quando traduzido em alas e carros alegóricos, a tradicional Estação Primeira deMangueira criou um aplicativo para facilitar o entendimento dos enigmas na Passarela do Samba . Disponível paraAndroid, iPhone e Windows Phone, o app vai contar a história de cada um das alas e carros alegóricos da Mangueira, facilitando a compreensão dos assistirem à evolução da escola nas arquibancadas e até em casa, pela televisão. Os foliões poderão ainda conferir o samba-enredo da agremiação e tirar "selfies" personalizadas, que poderão ser compartilhadas em plena Sapucaí.

 Foto: Estadão

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De acordo com José Pinto Monteiro, vice-presidente de Projetos Especiais da escola, o aplicativo deste ano é uma versão melhorada do disponibilizado em 2014, uma versão experimental."A gente tentou fazer uma coisa muito rápida (em 2014) para marcar competição (sair na frente)", explicou Monteiro.

O app de 2015 promete ainda facilitar a vida dos componentes da verde-e-rosa. No smarth phone, eles terão informações sobre sua localização nas alas e instruções de como devem proceder quando pisarem no Sambódromo. "Existe todo um roteiro da escola dentro do aplicativo, qualquer componente vai se localizar com facilidade", afirma o vice-presidente.

Ele esclarece que a conexão na Sapucaí não será problema. "A gente acredita [que haverá internet disponível] porque tivemos o cuidado de ir até a Liesa (Linga Independente das Escolas de Samba),e eles têm duas torres de Wi-fi poderosas", garante. Para quem for desfilar, no entanto, o vício vai ter de ficar de lado: os componentes são obrigados a desligar seus celulares.

Já o desenvolvedor do app, Marco Aurélio Freitas, CEO da Go2web, ressalta que muitos dos foliões que participam dos desfiles não são cariocas ou são iniciantes. "Uma boa parte dos componentes vem de fora do Rio e até do Brasil. Eles ficam perdidos", diz Freitas. Ele destaca que o aplicativo foi utilizado inclusive na escolha do samba deste ano. "Foi um processo mais democrático", lembra ele.

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José Pinto Monteiro, por sua vez, acredita que quando o luxo do desfile começar a tomar o Sambódromo do Rio, vai acabar desviando os olhos do público da tela dos celulares. "Eu acho que isso funciona mais no processo preliminar".

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