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"Rio deve considerar terrorismo nos Jogos Olímpicos"

Alerta é de generais franceses especialistas em segurança, que vieram à cidade para troca de informações sobre novas tecnologias

Por Roberta Pennafort
Atualização:
 Foto: Estadão

 

Os especialistas franceses Guy Parayre e Thierry Orosco fizeram palestra no Rio ( Foto: Wilton Junior/ Estadão)

 

O Rio deve se preparar para deter possíveis ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos de 2016, disse ontem o especialista francês em segurança Guy Parayre, no Rio para troca de informações sobre novas tecnologias para o setor. Ele é consultor da INEO, empresa do grupo GDF SUEZ que, no Rio, foi responsável pela instalação das câmeras de vigilância da Prefeitura, da Ponte Rio-Niterói e da Linha Amarela. Na França, são 600 cidades cobertas pelas câmeras da empresa, entre elas, Paris, Lyon e Nice; só na capital do país, são 1.106 unidades.

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"As autoridades brasileiras têm que dar segurança aos atletas e espectadores e o mais drástico seria um ato terrorista. Isso sempre deve ser considerado num evento desse porte", alertou Parayre, que é general do Exército da França. Hoje cedo, ele e o general-de-brigada Thierry Orosco, diretor da INEO, se reuniram com o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, e com o diretor executivo de Operações do Comitê Rio 2016, general Marco Aurélio Costa Vieira, para troca de experiências.

"Não viemos dar lições de segurança para o Rio. Cada país e cada cidade devem levar em conta as suas necessidades", afirmou Parayre, lembrando que o Rio tem 600 câmeras em operação e que não há previsão, por enquanto, de aumento desse número com vistas às Olimpíadas. "O número de câmeras não determina a segurança de uma cidade, elas são apenas um instrumento. Mas quanto mais câmeras se tem, mais coisas se vê. Só que a cidade do Rio não está partindo do zero", ponderou Orosco. Os dois oficiais deram palestra sobre novas tecnologias e gestão operacional de segurança para empresários.

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