PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Jornalismo de Reflexão

Flávio Dino: Nordeste, pandemia e democracia

Por Morris Kachani
Atualização:

Assista à entrevista: https://youtu.be/dq_pXdjHbe0

PUBLICIDADE

Neste 1 de maio, Lula e FHC dividirão o mesmo palanque, depois de 31 anos. Além deles, Ciro Gomes, Dilma, e o presidente do STF Dias Toffoli, da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Alcolumbre, além dos governadores João Doria e Wilson Witzel. Será um ato em defesa da democracia, pela internet, na comemoração do dia do trabalho organizada pelas centrais sindicais. O governador maranhense de Flávio Dino (PC do B) também estará presente. Ele é um dos articuladores deste agrupamento que vem sendo chamado de Frente Ampla pela Defesa da Democracia. Nesta entrevista, falamos também sobre a crise da pandemia, e a aventura que foi trazer 107 respiradores da China para o Maranhão, com escalas na Etiópia e em São Paulo. "Temos essa crise política que ameaça levar o próprio regime democrático, pois sabemos que medo e pânico são combustíveis para impulsos autoritários". "Diante da complexidade da situação, não há força política que sozinha dê conta desse conjunto de tarefas, de lutar na defesa de empresas e empregos, proteger a democracia e salvar vidas. São tantos desafios simultaneamente, que a união e a cooperação são os caminhos mais indicados". "Há um distensionamento no campo de esquerda. Prevalece a compreensão de que devemos convidar outros protagonistas de outras visões políticas". "Temos a configuração de crimes de responsabilidade por parte do presidente da República. Não se trata de escolhas, e sim de aplicação da Constituição e das leis".

"Mourão, embora seja ideologicamente de outro campo político, me parece mais equipado e com mais atributos para, segundo as suas concepções de mundo, tentar coordenar alguma coisa no Brasil". "Muitas pessoas acreditam que esse diálogo é o melhor. Um dado curioso é que os 3 (FHC, Ciro e Lula) já foram aliados entre si. É preciso sempre enxergar virtudes diferentes em todos. O que é importante é ter paciência. Não significa dizer que vamos repetir alianças eleitorais". "O segundo turno é um anti exemplo. Não é pouca coisa perder de Bolsonaro. É muito difícil perder de Bolsonaro, e nós perdemos".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.