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Jornalismo de Reflexão

Ilustríssimo Celso de Mello

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Por Morris Kachani
Atualização:
 

Assista à entrevista: https://youtu.be/6Oy49T2mv9c

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Luiz Weber, co-autor de "Os Onze - O STF, seus bastidores e suas crises", traça um retrato preciso e sutil do decano do STF, que está encabeçando o inquérito 'Moro X Bolsonaro' e deverá pendurar a toga em novembro, por conta da aposentadoria compulsória, quando completa 75 anos.

Leia mais: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/celso-de-mello-ficou-incredulo-com-video-de-reuniao-e-tendencia-e-divulgar-integra-video/

"Ele é muito menos sensível à gritaria da arquibancada. É um eremita, quase. Movido a um café viscoso, vara as noites escrevendo. Não participa das festas de Natal promovidas pelos outros ministros colegas. E não é lenda urbana: adora o McDonald's".

"Em 30 anos de tribunal, não deixa arestas. Votos técnicos e eruditos".

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"Está sempre na vanguarda, nessas questões de costume. Seja homofobia, marcha da maconha ou liberdade de expressão".

"Reforça a instituição e o poder do Supremo como árbitro das questões. Faz o arremate. Não é brilhante, mas sempre muito intenso e preciso. Todos o consultam".

"Está na linha de frente contra o governo Bolsonaro. Não no sentido de oposição política, mas contra o extremo das intervenções nas instituições democráticas. Quando vê muitos militares reunidos, solta uma nota, isso não está certo... como diriam os militares, é um soldado da infantaria".

"Sua saída muda o jogo? Em relação à política, já existe uma maioria formada contra o autoritarismo, algum decreto ou gesto arbitrário. Já no campo dos costumes, é claro que um juiz indicado pelo presidente pode alterar. Porque aí é parelho".

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