PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Jornalismo, educação, tecnologia e as combinações disso tudo

Opinião|O meio digital pode lhe deprimir ou curar: depende de você

Foto do author Paulo Silvestre
Atualização:

Vivemos uma corrida para nos destacar nas redes sociais. Alguns fazem isso por trabalho, outros para satisfazer o ego, e há ainda aqueles que simplesmente querem aceitação do seu grupo social, ainda que inconscientemente. Nem sempre as coisas saem como queremos. Em uma sociedade já bastante digitalizada, esse "fracasso" pode gerar tristeza, angústia, ansiedade e até depressão.

PUBLICIDADE

Nesse cenário, uma das principais ferramentas para construirmos nossa imagem digital é o que publicamos nas redes. Isso gera uma avalanche de conteúdo, com a qual não conseguimos lidar, aumentando ainda mais os sentimentos acima. Para piorar, as "fake news" aparecem como alternativa, pois, como normalmente têm grande apelo, acabam seduzindo aqueles que não conseguem aparecer com seu próprio conteúdo e, por isso, as espalham.


Saiba mais sobre esse assunto no vídeo abaixo:


Em uma aula em 2018 com a professor Lucia Santaella, que foi a orientadora do meu mestrado e é uma autoridade internacional em semiótica, ela disse uma coisa que me marcou muito: "As redes sociais não criam nada novo, mas fazem tudo acontecer de maneira mais intensa e em um tempo menor."

Publicidade

Ou seja, os fatos acontecem no seu ritmo. Mas, com o meio digital, somos bombardeados com uma quantidade enorme e crescente de informações. Antes de assimilarmos uma notícia, já temos que lidar com outras três. E esse volume cresce assim exponencialmente.

Daí vem a ansiedade.

Opinião por Paulo Silvestre

É jornalista, consultor e palestrante de customer experience, mídia, cultura e transformação digital. É professor da Universidade Mackenzie e da PUC–SP, e articulista do Estadão. Foi executivo na AOL, Editora Abril, Estadão, Saraiva e Samsung. Mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP, é LinkedIn Top Voice desde 2016.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.