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Opinião|Reflexão: o que fazemos com todo esse lixo eletrônico?

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Nessa semana, minha TV de 64 polegadas da Samsung simplesmente apagou. Chamei a assistência autorizada. Ainda não deram o diagnóstico, mas adiantaram que, mesmo que seja algo simples (como a fonte de alimentação), posso ter que jogar a TV fora.

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O motivo: o fabricante só garante peças por cinco anos. E a TV tem... cinco anos e três meses!

Ou seja, uma belíssima TV corre o risco de irremediavelmente ir para o lixo por uma peça relativamente barata que não é mais produzida, tendo que ser substituída por um modelo novo que custará milhares de reais. Pior: será mais uma peça (grande) na montanha de lixo eletrônico.

A chamada "obsolescência programada" é uma praga! Quem nunca se viu obrigado a trocar um smartphone que estava funcionando só porque não conseguia mais atualizá-lo? Que dizer então de eletrodomésticos mais baratos, como liquidificadores, cuja simples mão de obra de um técnico custa mais que comprar um novo? E eles quebram cada vez mais rapidamente....

É uma faceta cruel da vida moderna, que incentiva o consumo e polui o planeta, muitas vezes com componentes altamente tóxicos e de decomposição muito demorada.

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Opinião por Paulo Silvestre

É jornalista, consultor e palestrante de customer experience, mídia, cultura e transformação digital. É professor da Universidade Mackenzie e da PUC–SP, e articulista do Estadão. Foi executivo na AOL, Editora Abril, Estadão, Saraiva e Samsung. Mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP, é LinkedIn Top Voice desde 2016.

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