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Opinião|Reflexão: um divórcio pode balançar um império?

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Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, e sua esposa MacKenzie acabaram de anunciar o fim de seu casamento de 25 anos. Apesar de os dois afirmarem que continuarão sendo uma família, amigos e parceiros em negócios e outras atividades, não é um processo convencional. Jeff é o homem mais rico do mundo. Caso os dois não façam algum tipo de acordo e ela receba metade de US$ 69 bilhões da fortuna de Jeff, ele perderá essa posição. Do lado dela, sua metade seria suficiente para se tornar a mulher mais rica do planeta. Mas a grande questão se refere às ações da Amazon. Jeff tem 16,3% da companhia. Se MacKenzie receber metade disso, cada um ficará com apenas 8,15%, bem perto do acionista mais próximo, a Vanguard, que tem 5,8%. Sem falar que a própria MacKenzie poderia solicitar um assento no Conselho. Nesse caso, não se sabe quão diferentes seriam suas ideias das de Jeff, e como isso impactaria a Amazon. Especula-se que isso não acontecerá, pois reduziria a chance de ambos fazerem ainda mais dinheiro. A Amazon continua brilhando em seus resultados e a Universidade de Stanford classificou recentemente Jeff Bezos como "o CEO mais difícil de ser substituído". O que você faria no lugar de Jeff e de MacKenzie?

Opinião por Paulo Silvestre

É jornalista, consultor e palestrante de customer experience, mídia, cultura e transformação digital. É professor da Universidade Mackenzie e da PUC–SP, e articulista do Estadão. Foi executivo na AOL, Editora Abril, Estadão, Saraiva e Samsung. Mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP, é LinkedIn Top Voice desde 2016.

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