Uma pesquisa recente concluiu que pacientes que podem escolher entre tomar remédios ou fazer a terapia cognitivo-comportamental (TCC), ou combinar ambas, respondem melhor ao tratamento.
O estudo envolveu 1000 pacientes nos Estados Unidos. Metade deles pôde optar entre terapia, farmacoterapia ou ambos. A outra metade teve de adotar otratamento prescrito pelo médico, independentemente de ser de natureza medicamentosa ou psicoterápica.
Depois de um ano de acompanhamento, 64% da amostra que pôde fazer escolhas apresentou um quadro de melhora, inclusive com alguns casos de remissão, no outro grupo a incidência de resposta, também incluindo as remissões, foi de 44%. Vale destacar que na primeira amostra, 57% optaram por combinar os tratamentos, 9% por medicamentos como terapia única e 34% apenas pela TCC.
Os pesquisadores não identificam com exatidão o aspecto mais determinante na melhora dos pacientes. Eles destacam, porém, que a possibilidade de escolher entre determinadas opções de tratamento, mesmo que previamente determinadas pelo médico, pode ter contribuído para que eles se dedicassem mais às sessões de terapia e aos medicamentos.
Em nenhum momento o estudo aponta que é o paciente quem deve definir exclusivamente seu tratamento.
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