A ideia é do chefe da agência local de educação, HM Rasyid, que é o equivalente a um secretário de educação municipal,ele disse que isso seria feito para o próprio bem das moças, que a virgindade é um direito sagrado (escolher quando e com quem fazer sexo pela primeira vezpelo jeito não é um direito) e que o teste evitaria que as adolescentes adotassem "atitudes negativas". Para ele "a virgindade é sagrada, portanto, é uma vergonha para uma aluna perdê-la antes de se casar". A história foi publicada no Jakarta Post, e causou forte reação em alguns setores da sociedade.
O Centro de Crises da Mulher do Sul de Sumatra rejeitou o plano, por violação de direitos humanos, é que a virgindade era um assunto privado. Já o Conselho Ulama Indonésia (MUI) refutou o plano porque isso causaria repercussões negativas na sociedade (mas preste atenção que ele se referiu ao impacto na sociedade e não à defesa dos direitos da mulher). Até o Conselho Legislativo da cidadecriticou o plano, dizendo que a administração municipal e agência de educação devem promover atitudes positivas entre os jovens.
Uma diretora de escola estadual de Prabumulih, também crítica à prosposta, acredita que a ideia pode ser decorrente de revelações recentes de estudantes envolvidas em atividades promíscuas e prostituição, assim como relatos de tráfico de mulheres. A questão é o que é uma atividade promíscua num lugar onde deixar de ser virgem antes do casamento é uma vergonha?
Mas tudo foi um mal-entedido, disse o secretário de educação depois da chuvarada de críticas e até ameaças do governo federal de sofrer sanções caso levasse adiante a proposta. Ontem, 21/08, dois dias após o início da polêmica, Rasyid disse que "não era bem assim", que a ideia é que mediante uma denúncia de que uma jovem está se prostituindo que os pais sejam "convidados a provar a virgindade da moça". Que emenda! Por acaso virgindade é assunto de Estado?
Ah, nesse teste menino não entra.