Com cinco golaços do craque do Barcelona e outras três obras-primas do menino da Vila, o futebol-arte venceu de goleada os pontapés de seus dirigentes. Se os dois repetirem a dose em 2014, a Copa do Mundo no Brasil será um sucesso extraordinário, a despeito de Jérôme Valcke, Aldo Rebelo, Ricardo Teixeira, Joseph Blatter e o escambau.
Graças à genialidade de Messi e Neymar, a bola voltou a ser o centro das atenções nos estádios. O que os dois aprontaram em campo na rodada de meio de semana da Liga dos Campeões da Europa e da Libertadores da América não precisa de boa tradução para ser bem entendido em qualquer idioma.
Se, em francês, "dar um chute no traseiro" quer dizer "dar um gás", foi exatamente isso que Messi e Neymar fizeram com o futebol nos jogos de anteontem. A bola agradece.