Tutty Vasques
13 de junho de 2013 | 00h09
No Palácio Guanabara, o fenômeno ganhou viés sobrenatural e ficou conhecido como ‘a maldição de Paris’: toda vez que Sérgio Cabral dava um pulinho na ‘Cidade Luz’, alguma coisa muito grave reclamava sua presença no Rio.
Em 2011, o governador estava por lá – neSta época, salvo engano, nem usava mais guardanapo na cabeça após as refeições – quando mais de 900 pessoas morreram nas enchentes da região serrana de seu Estado.
Dois anos depois, o carioca já nem lembra mais quando foi a última viagem de Cabral à França, mas – só se fala disso na praia – desconfia que a maldição tenha se mudado para São Paulo.
Onde estavam Alckmin e Haddad no maior e mais violento confronto entre a polícia e manifestantes do Movimento Passe Livre na região da Av. Paulista?
Claro que a causa – defender da candidatura de São Paulo à sede da Expo 2020 – é nobre, mas o rastro de depredação no centro da cidade pode ter sido um novo sinal de advertência da maldição às autoridades brasileiras: evitem Paris!
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