Está reaberta em 2011 a temporada de chutar "cachorro louco" morto: vale piada, deboche, escracho ou escárnio sobre a situação degradante de Muamar Kadafi arrastado daquele jeito, como diz o outro, "feito um Cauby Peixoto bêbado" pela avenida central do martírio líbio. Ficam, no caso, abolidos todos os limites do grotesco!
O próprio Rafinha Bastos, se dissesse o que o afastou do 'CQC' sobre a netinha recém-nascida do ex-ditador, não daria nem processo na Justiça. Ronaldo Fenômeno também não se chatearia com o programa por causa disso!
Todo homem de bem, por mais politicamente correto que seja, tem o direito de ser mau feito pica-pau quando um notório malfeitor se esborracha em seu caminho.
Dificilmente acontece quando a vítima é brasileira: a herança portuguesa de reverência à morte não permite. A turma só fala assim do Sarney porque ele está vivo. Repara só!