O resultado, evidentemente, decepcionou a torcida pela reeleição do presidente dos EUA. O bando de loucos democrata chegou a ensaiar diante da TV o coro de "burro, burro..."
Ia acontecer o mesmo com Mano Menezes no 'Superclássico das Américas', não fosse o providencial apagão que cancelou o jogo na Argentina.
O medo de perder é, como se sabe, uma praga da civilização em crise. Sempre que está vencendo, o ser humano - ô, raça! - não consegue evitar uma certa atração mórbida pela retranca.
De uns tempos pra cá, o homem só ataca de frente suas adversidades quando está por baixo, em geral de costas, praticamente finalizado. É assim na economia, no trato com o meio ambiente, em família, na política, no futebol ou no octógno do UFC.
Na hora agá, falta a quem decide ambição, iniciativa, criatividade e, sobretudo, coragem para suplantar a mediocridade sem medo de errar!
Quem abdica do ataque não tem defesa! Vai, Obama!