Desse jeito, convenhamos, muito em breve o terrorismo internacional deixará de ser a principal preocupação das autoridades americanas com o tráfego aéreo no país. O surto psicológico dos aeronautas tem sido ameaça muito mais frequente à segurança de voo nos EUA.
O pior é que - ao contrário de explosivos, objetos pontiagudos, material inflamável ou armas de fogo -, ataque de nervos não é detectado nem naqueles scanners de aeroporto. Um maluco nu é igualzinho a qualquer funcionário de companhia aérea pelado e em perfeito estado de sanidade mental.
Todos nós carregamos uma pequena bomba dentro da cabeça, mas no caso dos comissários de bordo e, em especial, dos pilotos de avião, se faz necessário montar um exército de psicólogos capaz de detectar e desativar mecanismos de piração nas tripulações embarcadas.
Até lá, apertem os cintos...